Nem todos prazeres...
Podem ser provados.
Muito menos
Todas quimeras
Sopradas:
Da noite filha de Caos.
O vento canta a mesma canção, as flores dançam no mesmo ritmo. Tudo é preguiçoso em plena 3:30hs da tarde... amor-perfeito e pensamentos caminham entre si. Corpos desfilam, cabelos e seios procuram sementes no canteiro esquecido. Nada era igual nem deveria ser diferente... já que o tempo: rege o espaço.
Daquela época, o poeta não me vem à memória. Intimamente mantinha uma conversa com os ponteiros; como um pêndulo, balançava o relógio de ansiedade adolescente. Sentia-me reduzido a uma grande linha
de versos fora de prumo ( já que não conseguia decorá-los bem, por segurança tinha-os no bolso ).
Tudo brincava no mesmo lugar. Assombradas sombras escondiam descarados gozos em seus morenos cantos. Restou um sopro que suave/mente beijava meu rosto... um beijo das saudades que não aprendi a ter.
Avesso do tempo ergue sem piedade suas colunas. Mensageiro do vento rompia com meu silêncio um trato ( tal música vinha da varanda, uma casa que sempre desviava meus olhares ).
Tela: Harley Meireles
(Fragmento do texto original)
Eu diria...simplesmente... apaixonante!!! Comentários são desnecessários....
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