Minhas mãos já não encontram espaço neste corpo, nem o prazer de desvendar cada parte (mesmo que conhecida) já não é o mesmo. Beijo com gosto amargo é servido... café sem açúcar.
Na cozinha de irônicos contrastes absorvia gostos e aromas de tempos passados êxtase. Um vulto, ameaça de vôo vão... abraço.
Depois da garoa as cores se contrastam e revelam toda sua beleza do lado de fora, onde insinuações verticais tecem comentários ao pé-do-ouvido. Tudo era tão único. O mundo inteiro cabia no agora. Sempre procurava lugares diferentes para o ato pousar nessa felicidade de linhas, e agulha.
Pessoas continuavam suas vidas no vai-e-vem abotoado ao tempo sem presa... sem prosa.
fragmento do texto original
Tela: Harley Meireles
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